Erdogan e Trump prometem reforçar relações
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, disse que seu encontro com o presidente norte-americano "marcará uma virada histórica" e saudou as "excelentes relações" da Turquia com os Estados Unidos.
Os líderes da Turquia e dos Estados Unidos reafirmaram fortes laços como aliados da OTAN em seu primeiro encontro na Casa Branca na terça-feira.
O presidente dos EUA, Donald Trump, elogiou o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, como um importante aliado na luta contra o terrorismo.
"Nós vamos ter um grande sucesso nos próximos anos ... o relacionamento que temos juntos será imbatível", disse Trump ao encontrar Erdogan.
Após a reunião, Trump e Erdogan trocaram tweets amigáveis.
A reunião de imprensa dos dois líderes foi seguida de reuniões entre as delegações dos dois países.
Próximos passos
A visita de Erdogan ocorreu em um momento difícil, uma vez que seguiu a decisão do presidente dos EUA Donald Trump de armar o YPG, principal componente das Forças Democráticas Sírias (SDF) apoiadas pelos EUA, que está lutando contra o Daesh na Síria.
A Turquia considera o YPG como a filial síria do PKK, que Ancara e Washington consideram como uma organização terrorista. Mas os EUA insistem que o YPG é um grupo separado, apesar das evidências que a Turquia apresentou em contrário.
Enquanto nenhuma garantia concreta foi oficialmente anunciada para apaziguar as preocupações da Turquia, Erdogan deixou a Casa Branca com a esperança de que as discussões por trás de portas fechadas ajudará a mudar o caminho.
"Os passos a serem tomados nos campos da economia, comércio e defesa foram avaliados, juntamente com discussões detalhadas sobre a luta com organizações terroristas, incluindo o PKK e Daesh", disse o porta-voz da Presidência da Turquia, Ibrahim Kalin, após a reunião.
Kalin também disse que os líderes discutiram possíveis medidas contra a rede de Fethullah Gulen nos EUA.
A Turquia culpa o que chamou de FETO (Organização terrorista Fethullah) pela tentativa de golpe em julho de 2016, na qual 249 pessoas morreram e mais de 2 mil ficaram feridas, quando elementos descontentes dentro do aparato militar e de segurança tentaram derrubar a presidência e o governo.
O líder da rede, Fethullah Gulen, nega qualquer envolvimento na tentativa de golpe. Ele vive em um exílio auto-imposto nos Estados Unidos. Ancara quer que ele seja extraditado para responder a acusações por seu suposto papel na tentativa de golpe.
Fonte: TRTWorld e agências