“A Turquia é um aliado importante para a NATO”
Jens Stoltenberg, o secretário geral da NATO, salientou que a Turquia é um aliado crucial para a Aliança Atlântica por várias razões.
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O secretário geral da NATO, Jens Stoltenberg, salientou que a Turquia é um aliado crucial para a Aliança Atlântica não apenas por causa da sua posição estratégica, mas também por várias outras razões.
Stoltenberg fez declarações sobre a reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO, que começa esta manhã, 6 de dezembro, e terá a duração de 2 dias. Entre os temas em agenda, estarão a cooperação entre a NATO e a União Europeia (UE) – durante o primeiro dia da reunião – bem como o avanço da capacidade da Aliança, inclusivamente no apoio a dar à coligação contra o DAESH.
Nas declarações que fez sobre a Turquia, o secretário geral da NATO disse que “a Turquia é aliado importante para a Aliança Atlântica não apenas por causa da sua posição estratégica, mas também por várias razões. A Turquia tem fronteiras com a Síria e com o Iraque, e a norte faz fronteira com a Ucrânia e com a Rússia através do Mar Negro. A Turquia hospeda também cerca de 3 milhões de refugiados”.
Stoltenberg disse ainda que a Turquia é um aliado crucial tanto na questão da postura da NATO acerca da Rússia, como na questão da gestão da crise dos refugiados. Além disso, acrescentou também que a Turquia é um país essencial para a NATO e para a Europa em vários perigos de segurança, como a luta contra o DAESH.
Respondendo a uma pergunta sobre a “aproximação entre a Rússia e a Turquia”, Stoltenberg destacou que o facto da Turquia dialogar com a Rússia não deve ser alvo de controvérsia, e que a Turquia é aliado chave e fiel às suas responsabilidades para com a NATO. Stoltenberg manifestou-se satisfeito pelo diáologo direto entre Ancara e Moscovo.
O secretário geral da NATO recordou que visitou a Turquia muitas vezes e que também este no país após a falhada intentona golpista de 15 de julho: “A Turquia, além de sofrer ataques terroristas, sofreu ao mesmo tempo um grave golpe. Foram assassinadas centenas de pessoas. Foi assustadora a visita que realizei ao parlamento turco, atacado durante a noite por aviões F-16 envolvidos no golpe, numa altura em que os deputados estavam no edifício. É claro que a Turquia tem o direito de julgar os que estiveram por detrás da falhada intentona golpista” – salientou.
Stoltenberg manifestou também a sua satisfação pelo contato entre a Turquia e o Conselho da Europa acerca deste assunto.
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