Primeiro-Ministro turco: Operação Escudo do Eufrates irá continuar

"Atividades para estabelecer uma zona de segurança no norte da Síria irão continuar", diz Yildirim.

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Primeiro-Ministro turco: Operação Escudo do Eufrates irá continuar

A Operação Escudo do Eufrates continuará a criar uma zona de segurança no norte da Síria, disse o primeiro-ministro turco Binali Yildirim na sexta-feira.

"Atividades para estabelecer uma zona de segurança no norte da Síria irão continuar", disse Yildirim a repórteres antes de uma reunião do comitê executivo central do Partido Justiça e Desenvolvimento (AK) na capital Ancara.

Yildirim acrescentou que a Operação Escudo do Eufrates será realizada até que a segurança seja fornecida completamente ao longo das fronteiras turcas e as ameaças contra os cidadãos sejam eliminadas.

A operação Escudo do Eufrates, que foi lançada em 24 de agosto, visa melhorar a segurança, apoiando as forças da coalizão e eliminar a ameaça terrorista ao longo da fronteira da Turquia com combatentes do Exército Sírio Livre apoiados por artilharia e aviões da Turquia.

A Síria enfrenta uma guerra civil cruel desde o início de 2011, quando o regime de Bashar al-Assad reprimiu os protestos pró-democracia.

Yildirim também mencionou a suspensão de funcionários do Estado que são suspeitos de ter ligações com a organização terrorista PKK.

Na quinta-feira, o Ministério da Educação da Turquia suspendeu mais de 11.000 professores sobre suspeitas de ligações com o PKK.

O primeiro-ministro disse que as demissões de pessoal supostamente ligados ao PKK também iriam continuar no Ministério do Interior, governos estaduais e nos municípios.

Ele disse que a Turquia derrotou a tentativa de golpe 15 de julho, enquanto estava lutando contra uma organização terrorista que queria dividir o país.

O governo turco alega que Fetullah Gulen, com base nos Estados Unidos, organizou a tentativa de golpe de 15 de julho, que deixou 240 pessoas martirizadas e quase 2.200 feridas.

O PKK - listado como uma organização terrorista pela Turquia, os EUA e UE - retomou sua campanha armada de décadas em julho de 2015.

Desde então, os ataques terroristas do PKK martirizaram mais de 600 agentes de segurança e também custaram a vida de muitos civis, incluindo mulheres e crianças, enquanto mais de 7.000 terroristas do PKK foram mortos em operações do exército.



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