EUA condenam ataques a trabalhadores humanitários

O Departamento de Estado norte-americano, condenou fortemente os ataques contra funcionários humanitários da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, que no dia 3 de Abril mataram 4 dos seus membros na Síria e no Iémen.

Na Síria, o pessoal humanitário estava a recolher corpos de pessoas assassinadas e a preparar abrigos para as pessoas que fugiam de Idlib, quando se deu o ataque.

No Iémen, os funcionários humanitários foram atacados por fogo de snipers quando tentavam evacuar feridos de uma zona de combate.

Em ambos os casos, os funcionários da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho estavam perfeitamente identificados.

O comunicado norte-americano, fez questão de lembrar a todos os grupos armados as suas obrigações à luz do direito internacional, e o dever de proteger pessoal civil em missões humanitárias. Os Estados Unidos querem também que as partes beligerantes permitam o acesso ilimitado e sem condições às pessoas que precisam de ajuda humanitária.

A Cruz Vermelha e o Crescente Vermelho, anunciaram na semana passada que Khaled Ahmed Bahuzaim e o seu irmão Mohammed – ambos a trabalhar para o Crescente Vermelho no Iémen – foram abatidos a tiro no dia 3 de Abril em Aden, uma cidade portuária no Sul do país. O ataque, deu-se quando estavam a evacuar feridos para uma ambulância que os aguardava.

Outros dois voluntários do Crescente Vermelho na Síria, Ibrahim Eid de Idlib e Mohamad Ahmad Kamoude Maaret al-Nouman, foram também mortos quando desempenhavam missões de caráter humanitário.