Erdoğan: EUA não irão apoiar o "assassino" Assad
O presidente turco acha ser improvável que a administração americana e outras instituições americanas apoiassem o presidente sírio.
O presidente turco fez estes comentários numa conferência de imprensa com o seu homólogo ucraniano Petro Poroshenko, em Kiev.
“A Síria nunca será pacífica ou próspera com Assad no poder. Eu acho improvável que a administração e instituições americanas apoiassem tal assassino” Erdoğan respondeu assim à pergunta de um jornalista, se achava que a politica dos EUA estaria a mudar de acordo com comentários de John Kerry e do diretor da CIA.
Os EUA não querem ver o governo de Assad colapsar, o que abriria caminho para que o estado islâmico e outros grupos tomassem o poder, disse John Brennan, diretor da CIA, sexta-feira.
OS comentários de Brennan seguiram Kerry, que disse à CBS News que as negociações com Damasco eram necessárias para ser encontrada uma solução para a crise Síria.
“O que disse o diretor da CIA e Kerry é inconsistente. Mas chegam ao mesmo no final”, disse Erdoğan, acrescentando que os comentários de Kerry foram negados pelo departamento de estado dos EUA.
Erdoğan disse que se “qualquer uma destas afirmações é verdadeira” será explicada numa reunião de alto nível entre a Turquia e os EUA.
Erdoğan anunciou qua a Turquia decidiu conceder à Ucrânia 10milhões de dólares para serem usados com as pessoas deslocadas no país em adição aos 50 milhões concedidos como crédito, como sinal de parceria estratégica e relações de boa vizinhança”.
O presidente turco também disse que queria aumentar o comércio entre os dois países.
“Há doze anos atrás era 1.3mil milhões de dólares. Já ultrapassou 6 mil milhões no final de 2014. Vamos continuar a crescer até 20 mil milhões até ao fim de 2023” afirmou, acrescentando que ele e Poroshenko decidiram “ finalizar o tratado de livre comércio entre os dois países o mais cedo possível” para conseguir atingir os objetivos.
Estimasse que haja, pelo menos um milhão cento e cinquenta mil e setecentas pessoas deslocadas dentro da Ucrânia em março 2015, de acordo com o centro de monitorização de deslocamentos internos baseado em Genebra.
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