UNICEF: "1 em cada 6 bebés no norte da Faixa de Gaza sofre de subnutrição grave"
Foi noticiado que 1 em cada 6 bebés no norte da Faixa de Gaza sofre de subnutrição grave.
Foi noticiado que 1 em cada 6 bebés no norte da Faixa de Gaza sofre de subnutrição grave.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) partilhou os resultados do relatório intitulado "Vulnerabilidade alimentar e análise da situação em Gaza".
No relatório, que compilou os dados relativos a janeiro, foi salientado que a situação é muito grave, especialmente no norte da Faixa de Gaza.
No relatório, refere-se que não foi possível enviar ajuda para o norte de Gaza durante semanas e que 1 em cada 6 crianças com menos de 2 anos sofria de subnutrição grave nos estudos efetuados em abrigos e instalações de saúde.
No relatório, afirma-se que isto corresponde a 15,6% das crianças no norte, enquanto 3% delas estão expostas a uma fraqueza extrema, a um nível que põe em risco a sua vida.
O relatório adverte que, se não receberem tratamento urgente, estas crianças enfrentarão complicações médicas e o risco de morte, e sublinha que a situação está a deteriorar-se.
O relatório refere que foi realizado um inquérito semelhante em Rafah, na Faixa de Gaza, e que "5% das crianças com menos de 2 anos em Rafah sofrem de subnutrição grave".
O relatório sublinha a importância do acesso da ajuda humanitária à região e afirma que devem ser evitados novos ataques a Rafah.
O relatório refere que "as crianças famintas, sedentas e debilitadas" em Gaza estão a ficar doentes.
"Em Gaza, 90% das crianças com menos de 5 anos têm pelo menos uma doença infecciosa." Foi referido que os casos de diarreia aumentaram 23 vezes em relação a 2022.
A UNICEF apelou ao Programa Alimentar Mundial e à Organização Mundial de Saúde para que "forneçam urgentemente assistência humanitária sustentável e sem entraves à Faixa de Gaza".
O Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA) anunciou também que os bebés prematuros na Faixa de Gaza correm perigo de vida devido aos ataques israelitas aos hospitais.
Os bebés prematuros em Gaza estão em perigo iminente de morte devido aos ataques israelitas aos hospitais, aos cercos, à falta de medicamentos e de combustível e às doenças infecciosas generalizadas", afirmou o UNFPA numa publicação na sua conta da rede social X.
"As crianças não são alvos" afirmou o UNFPA, que apelou a um cessar-fogo imediato.
