Israel bombardeou padaria em Gaza matando 20 pessoas que esperavam para comprar pão
Os aviões de guerra israelitas bombardearam a Padaria Al-Sharq, no bairro de Nasr, em Gaza, matando 20 pessoas que esperavam para comprar pão.
Foi noticiado que o número de mortos, feridos e desaparecidos no segundo ataque de Israel ao campo de refugiados de Jabalia, em 24 horas, aumentou para 1000.
Os aviões de guerra israelitas bombardearam a Padaria Al-Sharq, no bairro de Nasr, em Gaza, matando 20 pessoas que esperavam para comprar pão.
Por outro lado, os Hutis, que detêm a administração em algumas regiões do Iémen, anunciaram que lançaram um grande número de drones contra muitos alvos em Israel.
O Porta-voz militar dos Hutis, Yahya Seri, afirmou que "as operações militares vão continuar" até ao fim dos ataques israelitas a Gaza.
O Hezbollah, no Líbano, afirmou ter abatido um drone israelita armado.
Entretanto, o braço armado do Hamas, as Brigadas Ezzedine Al Qassam, anunciou que alguns dos reféns estrangeiros em Gaza seriam libertados em breve.
A passagem de Rafah, na fronteira egípcia, a única porta de Gaza para o mundo, foi aberta por um período limitado. Os primeiros grupos de estrangeiros e de feridos atravessaram a fronteira. Os habitantes de Gaza que ficaram feridos nos ataques israelitas foram também transferidos para o Egipto, em ambulâncias, a partir do posto fronteiriço de Rafah, para receberem tratamento.
Segundo consta, há cidadãos de 44 países na Faixa de Gaza, onde a entrada de camiões de ajuda continua, embora limitada.
Na manhã de 7 de outubro, as Brigadas Ezzedine Al Qassam, o braço armado do Hamas, lançaram um ataque generalizado para responder às "contínuas violações de Israel contra os palestinianos e os seus valores sagrados, especialmente a Mesquita de Al-Aqsa", enquanto o exército israelita lançava intensos bombardeamentos aéreos sobre a Faixa de Gaza.
As autoridades israelitas anunciaram que mais de 1400 israelitas, incluindo 315 soldados, foram mortos e 5132 ficaram feridos nos ataques a partir de Gaza.
O Porta-voz do Exército israelita, Daniel Hagari, declarou que havia 240 reféns israelitas detidos pelas Brigadas al-Qassam em Gaza.
O Ministério da Saúde palestiniano em Gaza informou que 8.796 palestinianos, incluindo 3.648 crianças e 2.290 mulheres, foram mortos e 22.219 ficaram feridos nos ataques israelitas.