Conflito Israel - Palestina: 1200 mortos em Gaza e 1300 mortos em Israel

O número de pessoas que perderam a vida nos ataques israelitas a Gaza aproxima-se dos 1200.
O Ministro da Saúde em exercício em Gaza, Dr. Youssef  Aburrish, anunciou: "O número de mártires está perto de 1200 e os feridos são cerca de 5 mil pessoas".
 Aburrish observou que a maioria dos mortos e feridos eram crianças, mulheres e idosos.
Numa declaração escandalosa, o Ministro da Saúde israelita, Moshe Arbel, anunciou que os palestinianos capturados feridos durante o ataque a Israel não serão tratados.
Segundo o jornal Yedioth Aharonoth, o Ministro da Saúde, Moshe Arbel, anunciou ontem, numa carta dirigida ao Primeiro-ministro Binyamin Netanyahu, que tinha ordenado a suspensão do tratamento nos hospitais públicos dos membros do Hamas feridos nos ataques.
"Nestes tempos difíceis, o sistema de saúde deve concentrar-se no tratamento dos soldados israelitas e na preparação para o que está para vir", disse Arbel na sua carta, anunciando que o sistema de saúde pública sob a sua orientação não trataria os combatentes do Hamas.
A televisão estatal israelita KAN informou que o número de mortos nos ataques da "Inundação de Al-Aqsa" lançados pelas Brigadas Ezzedine Al Qassam, o braço armado do Hamas, contra Israel a partir da Faixa de Gaza bloqueada subiu para 1300.
A televisão estatal anunciou que o número de israelitas feridos nos ataques é de 3.300, 350 dos quais em estado grave.
Na declaração feita pelo exército israelita, foi referido que o número de soldados mortos desde 7 de outubro é de 220.
No comunicado afirma-se que as identidades de mais 31 soldados mortos foram autorizadas a ser divulgadas e as famílias dos soldados foram informadas.
As Brigadas Qassam, a ala militar do Hamas, lançaram a operação "Inundação de Al-Aqsa" contra Israel no sábado. Milhares de rockets foram disparados de Gaza em direção a Israel, enquanto grupos armados entravam nos colonatos da região.
O exército israelita anunciou igualmente o lançamento da operação "Espadas de Ferro" na Faixa de Gaza com os seus aviões de guerra.