Manifestações por todo o mundo em apoio a Israel e à Palestina

Foi organizada uma manifestação de apoio à Palestina em Salónica, na Grécia.

Vários grupos de esquerda e palestinianos reuniram-se na Praça Aristotelus, com bandeiras e faixas nas mãos, e transmitiram mensagens de apoio à Palestina.

Os manifestantes entoaram "Abaixo Israel", "Viva a Palestina" e levaram cartazes onde se lia "Estados Unidos da América (EUA), parem a vossa ajuda a Israel".

A manifestação terminou em frente ao Consulado Geral dos EUA em Salónica, onde a polícia adotou medidas de segurança reforçadas.

Após o protesto, os manifestantes dispersaram sem incidentes.

Foram organizadas manifestações semelhantes noutras cidades da Grécia.

Na Argentina, país sul-americano, judeus e palestinianos organizaram manifestações separadas.

Centenas de pessoas reuniram-se na capital, Buenos Aires, sob o apelo de grupos de esquerda e protestaram contra os ataques de Israel a Gaza.

Os grupos reunidos marcharam em direção ao centro da cidade, com faixas e cartazes exigindo a liberdade para a Palestina e reagindo aos ataques de Israel.

Os manifestantes exigiram o fim dos ataques a Gaza e apoiaram o povo palestiniano.

Os judeus que se juntaram ao apelo da Comunidade Judaica de Buenos Aires manifestaram-se em apoio a Israel.

Foi também organizada uma manifestação de apoio à Palestina em Brasília, a capital do Brasil. Os manifestantes empunhavam bandeiras e faixas e entoavam palavras de ordem.

Na Jordânia, milhares de pessoas marcharam na capital Amã em apoio a Gaza e à resistência palestiniana. Milhares de pessoas participaram na marcha organizada sob o lema " Dilúvio Trovejante", a convite do Partido da Frente Islâmica do Trabalho, a ala política da Irmandade Muçulmana.

Centenas de líbios reuniram-se na Praça dos Mártires, em Tripoli, capital da Líbia, com bandeiras palestinianas e entoando palavras de ordem de apoio a Gaza.

Na Tunísia, um grupo de advogados organizou igualmente uma manifestação de apoio à Palestina.

A convite da Ordem dos Advogados tunisina, dezenas de advogados reuniram-se em frente ao Palácio da Justiça, na capital Tunes. Durante a manifestação, foram empunhadas bandeiras palestinianas e tunisinas, bem como cartazes com os dizeres "A resistência é a única forma de libertar as terras palestinianas" e "Sim à resistência, não à normalização".

Um grupo reuniu-se na cidade ocupada de Ramallah, na Cisjordânia, e organizou uma manifestação de apoio à mesquita de Al-Aqsa e a Gaza.

Uma manifestação de solidariedade com a Palestina, que estava planeada para Berlim, a capital da Alemanha, não foi autorizada.

Num comunicado divulgado pela polícia de Berlim, afirma-se:

"O comício e a marcha de solidariedade com a Palestina em diferentes bairros de Berlim, bem como todos os eventos que os substituam, são proibidos por constituírem uma ameaça à segurança e à ordem públicas".

As Brigadas Qassam, a ala militar do Hamas, lançaram a operação "Inundação de Al-Aqsa" contra Israel no sábado. Milhares de rockets foram disparados de Gaza em direção a Israel, enquanto grupos armados entravam nos colonatos da região.

O exército israelita anunciou igualmente o lançamento da operação "Espadas de Ferro" na Faixa de Gaza com os seus aviões de guerra.

Há centenas de mortos de ambos os lados na escalada de tensão.