Entrou em vigor um cessar-fogo entre o Hamas e Israel na Faixa de Gaza

O gabinete de segurança israelita votou pelo fim dos ataques à Faixa de Gaza bloqueada e pela aceitação do cessar-fogo com o grupo de resistência palestino Hamas.

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Entrou em vigor um cessar-fogo entre o Hamas e Israel na Faixa de Gaza
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Um acordo de cessar-fogo "mútuo e simultâneo", entre Israel e o Hamas, foi alcançado através da mediação do Egito e entrou em vigor às 2 da manhã desta sexta-feira (2300 GMT de quinta-feira).

O gabinete de segurança israelita votou pelo fim dos ataques à Faixa de Gaza bloqueada e pela aceitação do cessar-fogo com o grupo de resistência palestino Hamas, de acordo com notícias veiculadas pela imprensa.

O porta-voz do Hamas, Sami Abu Zuhri, também confirmou o acordo de cessar-fogo.

Os aviões de guerra israelitas continuaram a atacar a Faixa de Gaza apenas a uma hora da entrada em vigor da trégua. O braço armado do Movimento Jihad Islâmica Palestina disparou foguetes contra regiões em redor de Gaza, em retaliação contra esses ataques.

Pelo menos 232 palestinos foram mortos, incluindo 65 crianças e 39 mulheres, e mais de 1 700 ficaram feridos nos ataques israelitas na Faixa de Gaza desde 10 de maio, de acordo com o Ministério da Saúde palestino com sede em Gaza. Os ataques israelitas afetaram centros de saúde, escritórios de imprensa e bairros residenciais.

Em Israel, 12 pessoas, incluindo duas crianças, foram mortas por foguetes palestinos lançados a partir da Faixa de Gaza.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, agradeceu ao Egito pela sua mediação no conflito e sublinhou que "palestinos e israelitas merecem viver em segurança e devem desfrutar das mesmas medidas de liberdade, prosperidade e democracia".

No mesmo sentido, o secretário-geral da ONU, António Guterres, saudou o cessar-fogo e pediu à comunidade internacional para trabalhar com a sua organização para "desenvolver um pacote integrado e sólido de apoio à reconstrução e recuperação rápida e sustentável, que apoie o povo palestino e fortaleça as suas instituições".

Israel lançou uma ofensiva em Gaza depois do Hamas ter disparado foguetes em retaliação contra os dias de violentos ataques israelitas contra palestinos na ocupada Jerusalém Oriental, durante o mês sagrado do Ramadão.



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