Irão exige ao FMI que não discrimine entre países e apelida sanções dos EUA de "terrorismo médico"
O número de mortos por coronavírus no Irão chegou a 3 900, com um total de quase 63 000 infectados.
O presidente iraniano Hassan Rouhani pediu ao Fundo Monetário Internacional (FMI) que não discrimine os países a quem faz empréstimos.
Pedindo a libertação de um fundo de assistência urgente no valor de 5 mil milhões de dólares, que o Irão pediu para combater o coronavírus, o presidente iraniano exigiu que as organizações internacionais cumpram as suas obrigações.
"Nós somos um membro do FMI. Não podem discriminar-nos na hora de fazer empréstimos”.
Rouhani classificou as sanções dos Estados Unidos contra o Irão de "terrorismo económico e médico".
O governador do Banco Central do Irão, Abdennaser Himmeti, anunciou no dia 12 de março que solicitou um empréstimo no valor de 5 mil milhões de dólares, para ser usado na luta contra o COVID-19.
O número de mortos por coronavírus no Irão chegou a 3 900, com um total de quase 63 000 infectados.