16 países com representação diplomática no Iraque reagem ao uso de "força excessiva"

Protestos contra o governo mataram pelo menos 500 pessoas desde 24 de janeiro.

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16 países com representação diplomática no Iraque reagem ao uso de "força excessiva"

Representações diplomáticas dos Estados Unidos, Alemanha, República Tcheca, Finlândia, França, Croácia, Holanda, Reino Unido, Espanha, Suécia, Itália, Canadá, Hungria, Noruega, Polônia e Romênia no Iraque emitiram esta declaração conjunta para condenar a violência desproporcional contra manifestantes:

"Condenamos a intervenção das forças de segurança iraquianas em manifestações pacíficas que continuam nas províncias de Bagdá, Nasiriyah e Basra desde 24 de janeiro, causando mortes".

A declaração enfatizou que as forças de segurança iraquianas abrem fogo contra manifestantes com balas reais, apesar das promessas do governo e enfatizam que, embora um grande número de pessoas tenha morrido ou tenha sido ferido, algumas foram sequestradas.

"Conforme declarado na Constituição iraquiana, foi feito um pedido para respeitar o direito de realizar reuniões e manifestações pacíficas e realizar a investigação necessária sobre as 500 pessoas que morreram nas manifestações desde outubro", afirmou o comunicado.

O Iraque é palco de protestos antigovernamentais desde 1º de outubro de 2019 por várias razões, como corrupção, falta de infraestrutura, desemprego e intervenções estrangeiras nos assuntos internos do país.

As forças de segurança iraquianas têm usado força excessiva para entrar nas praças onde ocorreram protestos em Bagdá, Di Car, Basra e outras províncias desde a semana passada.

As forças de segurança atiram nos manifestantes com balas reais para limpar as praças.



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