Continuam as manifestações na capital libanesa de Beirute

Os manifestantes concentraram-se na Rua Hamra - onde se situa o Banco Central do Líbano, na zona oeste de Beirute – e atiraram pedras e artigos pirotécnicos, que danificaram agências bancárias e casas particulares.

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Continuam as manifestações na capital libanesa de Beirute

A capital libanesa de Beirute foi palco de momentos de tensão, que causaram feridos durante os confrontos entre os manifestantes e os agentes de segurança, depois dos manifestantes terem bloqueado algumas ruas da capital.

Segundo a declaração escrita da Direção de Forças de Segurança Interna, nas proximidades da Bank Union Society, no centro da capital Beirute, um grupo de manifestantes atacou os agentes de segurança para forçarem a sua entrada no prédio.

Os manifestantes concentraram-se na Rua Hamra - onde se situa o Banco Central do Líbano, na zona oeste de Beirute – e atiraram pedras e artigos pirotécnicos, que danificaram agências bancárias e casas particulares.

No final dos ataques dos manifestantes, um agente de segurança de alta patente ficou ferido. A polícia usou gás lacrimogénio para dispersar os manifestantes.

A Direção de Forças de Segurança Interna pediu que os manifestantes pacíficos ficassem longe da Rua Hamra e das ruas em redor.

De acordo com a notícia publicada pela agência oficial NNA, o diretor-geral da Cruz Vermelha do Líbano, George Ketane, disse que 20 pessoas ficaram feridas nos confrontos em frente ao Banco Central, entre agentes de segurança e manifestantes. No total, 20 feridos tiveram que receber tratamento hospitalar.

A NNA informou também que alguns manifestantes na Rua Hamra foram presos pelos agentes de segurança.

O primeiro-ministro Saad Hariri, que renunciou ao cargo a 29 de outubro de 2 019 devido à crise económica e às políticas tributárias do governo, continua no entanto na sua posição porque ainda não foi possível formar um novo governo.



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