Síria: mais de 100 ataques com armas químicas desde 2 013
O maior número dos ataques teve lugar na província de Idlib, no noroeste do país, e vários incidentes aconteceram nas províncias vizinhas de Hama e Alepo, assim como na região de Guta Oriental, nos arredores da capital síria, Damasco.
Registaram-se pelo menos 106 ataques com armas químicas durante a guerra civil na Síria desde setembro de 2 013, segundo uma investigação da BBC.
Apesar de a Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPCW ) e as Nações Unidas terem destruído 1 300 toneladas de armamento químico declarado pelo governo sírio, houve mais de cem ataques com armas químicas no país.
O maior número dos ataques teve lugar na província de Idlib, no noroeste do país, e vários incidentes aconteceram nas províncias vizinhas de Hama e Alepo, assim como na região de Guta Oriental, nos arredores da capital síria, Damasco.
Segundo o estudo da BBC, todos os ataques químicos ocorreram em zonas controladas por forças da oposição.
De acordo com as denúncias recebidas, o incidente mais grave ocorreu na cidade de Jan Sheijun, na província de Idlib, no dia 4 de abril de 2 017. Este ataque com armas químicas terá matado mais de 80 pessoas.
A investigação revela ainda que poucos ataques mereceram a atenção dos media, apesar de os dados recolhidos indicarem que houve um uso repetitivo e sustentado de armamentos químicos.
"O uso das armas químicas fez com que as forças do governo conseguissem alguns resultados, e consideraram que valia a pena correr tal risco", afirmou Julian Tangaere, ex-diretor da missão da OPCW na Síria.