Ali Abdullah Saleh, o ex-presidente do Iémen, morreu assassinado
O Iémen e o Irão avançam com diferentes explicações para a sua morte.
Foi assassinado o ex-presidente do Iémen, Ali Abdullah Saleh.
O Partido do Congresso Geral do Povo, que confirmou a morte de Saleh e que tentou chegou a acordo com a Arábia Saudita, tinha passado a mensagem de que “estava disposto a abrir uma nova página”.
Um dirigente de topo do Partido do Congresso Popular Nacional anunciou que os hutis pararam a caravana onde seguia o ex-presidente iemenita, nas imediações da capital Sana, tendo aí matado o ex-presidente.
Depois desta situação, foram dadas ordens ao exército para que se prepare para uma “operação emergente”, com a intensificação dos combates entre os hutis e as forças de Saleh na capital Sana.
O presidente Abdurrabu Mansur Hadi deu ordens ao exército para que efetue uma operação de emergência em Sana: “Abram muitas frentes, juntando-vos às forças de Saleh, e entrem em Sana por diferentes vias” – ordenou o presidente.
Adicionalmente, as forças da coligação lideradas pela Arábia Saudita – que apoia o governo do Iémen – lançaram uma operação aérea contra as posições do hutis.
Neste momento as pessoas não podem sair das suas casas e vive-se uma crise alimentar, segundo adiantaram as autoridades locais.
O Comité Internacional da Cruz Vermelha informou que pelo menos 125 pessoas morreram e outras 238 ficaram feridas, durante os confrontos dos últimos dias em Sana.
