Conferência internacional sobre o Irã começa na Suécia

A conferência de 2 dias em Estocolmo está sendo organizada pelo Instituto de Pesquisa de Tabriz com sede em Ancara.

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Conferência internacional sobre o Irã começa na Suécia

Uma conferência de dois dias sobre o Irã, organizada pelo Instituto de Pesquisa Tabriz, com sede em Ancara, começou em Estocolmo no sábado.

A etnia iraniana, a estrutura sectária, a participação política e o pluralismo foram os temas discutidos na conferência intitulada "Pluralismo Político e o Futuro da Participação das Nacionalidades no Irã".

Jornalistas iranianos, pesquisadores e membros da mídia discursaram discursando na conferência.

O Instituto de Pesquisa de Tabriz começou em abril sob a presidência de Riza Heyet. O instituto pesquisa a língua e a cultura assim como a estrutura política, social e financeira das nações e das comunidades no contato com turcos, especialmente no Irã e Azerbaijão.

No final do dia, os organizadores divulgaram um resumo do primeiro dia da conferência e alegaram que muitas potências estrangeiras estavam se envolvendo na região iraniana por causa de conflitos sectários e étnicos.

"Os problemas das pessoas e das minorias no Irã são, sem dúvida, o maior problema no último século da história do país. Vemos que muitos desses problemas foram causados por discriminação étnica e sectária", disse o comunicado.

"Nós gostaríamos de organizar um simpósio para resolver esses problemas", acrescentou.

Mais cedo na conferência, o ativista turcomano Abdurrahman Deveci disse que os turcomanos estavam sob pressão no Irã.

"Neste dia e época, turcomanos estão sob extrema pressão por causa do fato de que eles são turcos e acreditam na seita sunita", disse Deveci.

Entretanto, o jornalista-escritor iraniano Ahmet Rafet disse que o federalismo poderia ser uma solução para os problemas em curso no Irã.

"Se o federalismo é uma solução para o problema, é necessário determinar a forma de federalismo que se encaixaria na estrutura étnica do Irã", disse Rafet.

Ali Riza Kulunclu, outro jornalista, disse que a desigualdade e os preconceitos eram um problema muito comum para os não-persas no país.


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