Exército israelita fecha fronteira com o Líbano

O Conselho de Segurança das Nações Unidas reuniu-se a portas fechadas para avaliar as crescentes tensões na fronteira israelo-libanesa. Um comunicado emitido após a reunião, condenou veementemente a morte de um soldado espanhol das Forças de Paz, ao serviço das Nações Unidas na fronteira entre os dois países. O soldado foi morto na sequência de fogo cruzado entre forças israelitas e combatentes do Hezbollah. O comunicado da ONU ofereceu condolências a Espanha e à família do soldado morto.

O comunicado não especificou exatamente as circunstâncias da morte do soldado espanhol.

O Secretário-Geral da ONU Ban Ki-moon condenou os atos de violência na região, e pediu aos estados que respeitem a soberania e integridade territorial e dos outros.

Ban mostrou-se preocupado com a escalada da situação no Sul do Líbano e com a violação das resoluções do Conselho de Segurança da ONU, tendo também condenado a morte do soldado espanhol.

Os Estados Unidos também condenaram o ataque do Hezbollah ao veículo militar israelita, e apelaram às partes para respeitarem a Linha Azul definida pelas Nações Unidas a 7 de Junho de 2000, demarcando a fronteira entre o Líbano e Israel.

O Hezbollah disparou vários mísseis contra umcomboio de veículo militares israelitas que patrulhavam uma zona disputada da fronteira, matando dois soldados. Israel retaliou abrindo fogo de artilharia sobre vários locais na fronteira, tendo daqui resultado a morte do soldado espanhol.

Peter Lerner - porta-voz do exército israelita – confirmou a morte dos dois soldados israelitas e disse que 7 foram feridos no ataque do Hezbollah.

O Hezbollah disse que este ataque serviu de retaliação a um mortifero ataque israelita sobre os seus combatentes na Síria no início do mês.