Marcelo Rebelo de Sousa indigita Luís Montenegro como Primeiro-ministro de Portugal
O Presidente português Marcelo Rebelo de Sousa nomeou Luís Montenegro, líder da Aliança Democrática (AD), uma aliança de partidos de direita, como Primeiro-Ministro na sequência das eleições gerais antecipadas realizadas no país a 10 de março.
O Presidente português Marcelo Rebelo de Sousa nomeou Luís Montenegro, líder da Aliança Democrática (AD), uma aliança de partidos de direita, como Primeiro-Ministro na sequência das eleições gerais antecipadas realizadas no país a 10 de março.
Luís Montenegro, 51 anos, líder da AD e do Partido Social Democrata (PSD), que se tornou o partido mais votado ao conquistar 80 lugares no Parlamento de 230 lugares, na sequência das eleições legislativas antecipadas, tornou-se o novo Primeiro-Ministro de Portugal.
Num comunicado publicado na página da internet oficial da Presidência da República, refere-se que "o Presidente da República, concluída a ronda de reuniões com os líderes dos partidos políticos que participaram nas eleições de 10 de março e que elegeram deputados na Assembleia da República, designou Luís Montenegro, líder da Aliança Democrática, que elegeu o maior número de deputados na Assembleia da República, como Primeiro-Ministro do XXIV Governo, com a aprovação do Secretário-Geral do Partido Socialista, que ocupa a posição de líder da oposição".
O Partido Socialista (PS), que tem estado no poder no país nos últimos 9 anos e obteve 120 deputados nas eleições de 2022, sofreu uma grande perda de votos nas eleições antecipadas realizadas depois de o seu antigo líder e ex-primeiro-ministro António Costa se ter demitido, devido a alegações de corrupção no seu círculo próximo. O seu novo líder Pedro Nuno Santos anunciou que iria liderar a oposição e permitir que a AD formasse um governo minoritário.
Durante a campanha eleitoral, Montenegro disse que estava fechado a uma possível coligação com a extrema-direita e, após as eleições, reiterou: "Não é não. Vou manter a minha promessa".
Na nova legislatura, tanto no orçamento para 2025 como na aprovação de algumas leis, a AD vai precisar do partido de extrema-direita Chega, e um partido com 50 deputados não pode ser ignorado.
O líder do Chega, André Ventura, continua a pressionar a AD para que tenha uma participação no governo.
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