Países da UE reforçam a cooperação e aumentam os controlos nas fronteiras

Os Ministros da Administração Interna dos estados-membros da União Europeia (UE) acordaram em reforçar a cooperação e aumentar os controlos nas fronteiras.

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Países da UE reforçam a cooperação e aumentam os controlos nas fronteiras

Os Ministros da Administração Interna dos estados-membros da União Europeia (UE) acordaram em reforçar a cooperação e aumentar os controlos nas fronteiras.

Annelies Verlinden, Ministra da Administração Interna da Bélgica e atual responsável pela Presidência belga da UE, Nicole de Moor, Ministra belga das Migrações e do Asilo, e Ylva Johansson, Comissária Europeia para os Assuntos Internos, participaram na conferência de imprensa realizada após a reunião dos Ministros da Administração Interna da UE.

Verlinden declarou que os pontos da ordem de trabalhos da reunião foram o reforço dos controlos fronteiriços, o espaço Schengen, a criminalidade organizada, o tráfico de droga e a luta contra as ciberameaças, e sublinhou a importância de esforços de colaboração para resolver os problemas devido à natureza interligada das ameaças à segurança.

Afirmando que os ministros concordaram com a necessidade de reforçar as medidas contra o terrorismo e o extremismo, a fim de evitar a radicalização e garantir a segurança dos cidadãos, Verlinden disse que continuam a decorrer os trabalhos legislativos para combater o abuso de crianças na Internet.

A Ministra Verlinden afirmou também que será feito um reforço da cooperação com as plataformas de redes sociais relevantes contra o racismo e o discurso de ódio.

Afirmando que na reunião foi debatida a revisão do regulamento relativo às fronteiras e à guarda costeira, Nicole de Moor sublinhou que a eficácia da Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira (Frontex) deve ser reforçada neste sentido.

Por outro lado, Johansson mencionou que muitos migrantes perdem a vida ao tentarem atravessar a Europa por via marítima e afirmou que "a única forma de travar esta situação é impedir que os traficantes levem pessoas para estas rotas extremamente perigosas. Na minha opinião, temos a obrigação de o fazer".



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