Iraquiano que queimou o Alcorão na Suécia vai ser deportado

O Tribunal de Migrações sueco confirmou a deportação de Salwan Momika, um iraquiano que organizou ações provocatórias de queima do Alcorão, depois de o seu visto de residência ter expirado.

A rádio estatal sueca SR anunciou que a decisão de deportação do Serviço de Estrangeiros contra Salwan Momika foi aprovada pelo Tribunal de Migração.

O tribunal declarou que Momika tinha fornecido informações falsas sobre o seu pedido de autorização de residência e que, por conseguinte, devia ser deportado.

O Serviço de Estrangeiros anunciou em outubro, que Momika tinha uma autorização de trabalho e de residência até 16 de abril de 2024, data após a qual seria deportado.

Momika recorreu da decisão e levou o caso ao Tribunal de Migrações.

Salwan Momika queimou o Sagrado Alcorão, sob proteção policial, em frente à Mesquita de Estocolmo, a 28 de junho, primeiro dia do Eid al-Adha na capital Estocolmo.

Momika queimou o Sagrado Alcorão , sob proteção policial, em frente à Embaixada do Iraque em Estocolmo, em 20 de julho, em frente ao Parlamento sueco, em 14 e 31 de julho, em frente à Mesquita de Estocolmo, em 24 de agosto, e em Malmo, em 3 de setembro, e colocou a bandeira iraquiana debaixo dos pés.

Mais recentemente, Momika organizou uma manifestação de apoio a Israel no centro de Estocolmo, em 21 de outubro, queimando o Sagrado Alcorão  e a bandeira palestiniana.