Trabalhadores fizeram greve e organizaram protestos em Portugal

Por ocasião do "Dia Nacional de Luta", celebrado ontem em Portugal, foram organizadas greves e manifestações em diferentes setores.

Trabalhadores de vários setores filiados na Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGPT), um dos maiores sindicatos do país, incluindo importantes empresas privadas como a Matutano, Lactogal, Nobre, Tiendas, Grupo Altica, bem como farmacêuticos, enfermeiros, funcionários judiciais e trabalhadores dos transportes, pararam hoje o trabalho.

No âmbito dos protestos, foram organizadas manifestações em cerca de 100 locais, sobretudo nas grandes cidades, como a capital Lisboa e o Porto.

Numa declaração escrita divulgada pela CGPT, foi pedido ao governo socialista que aumente o salário mínimo (886 euros) em pelo menos 10% e que tome novas medidas contra o aumento dos preços.

O comunicado sublinha que o custo de vida sobrecarrega os trabalhadores dos setores público e privado.

"É necessário pôr termo às políticas que empurram os trabalhadores cada vez mais para a pobreza e aumentar os salários e as pensões. É preciso acabar com a especulação no interesse dos grandes grupos económicos. Os preços dos bens de necessidade básica e dos serviços têm de ser controlados e reduzidos."