A Bélgica tomou novas medidas para combater a crise energética

O Primeiro-Ministro belga, Alexander De Croo, anunciou novas medidas que visam responder à atual crise energética

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A Bélgica tomou novas medidas para combater a crise energética

O Primeiro-Ministro belga, Alexander De Croo, fez declarações no final da reunião do comité consultivo, que se realizou sob o tema da crise energética no país.

De Croo, observou que a iluminação nos edifícios públicos será desligada entre as 19.00 e as 06.00, o aquecimento será regulado, no máximo, para os 19 graus e os sistemas de arrefecimento serão regulados para os 27 graus.

Salientando que serão fixados impostos adicionais às empresas que obtiverem lucros excessivos na crise energética, De Croo, explicou que este recurso será utilizado para ajudar a população, com um fundo de solidariedade. O Primeiro-Ministro belga declarou ainda:

"O governo solicitou que as centrais nucleares de Tihange 2 e Doel 3 permaneçam abertas até 31 de março de 2023".

A Bélgica tem 7 reatores, 4 na central nuclear de Doel, perto da fronteira holandesa, e 3 na central nuclear de Tihange, perto da fronteira com a Alemanha e o Luxemburgo.

A eletricidade produzida por estes reatores responde normalmente a cerca de metade das necessidades do país.

A Bélgica decidiu prolongar por 10 anos o período de funcionamento dos reatores Doel 4 e Tihange 3, que tinha previamente planeado encerrar em 2025, a fim de evitar a escassez no fornecimento de energia, após o início da guerra Rússia-Ucrânia a 24 de fevereiro.

Anteriormente, o reator Doel 3 estava previsto para ser encerrado em setembro e o reator Tihange 2 em fevereiro. Com a última decisão, serão feitos esforços para prolongar o período de funcionamento destes reatores.



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