Governos de Espanha e Portugal apelam à realização de eleições livres na Venezuela

Espanha e Portugal apoiam a posição da UE.

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Governos de Espanha e Portugal apelam à realização de eleições livres na Venezuela

Os governos de Espanha e Portugal apelaram à realização de eleições livres na Venezuela, depois do caos que se gerou no país após a autoproclamação do presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, como “presidente de estado interino”.

Durante uma conferência de imprensa, e ao ser questionado sobre a situação na Venezuela, o ministro dos Negócios Estrangeiros de Espanha, Josep Borrel, disse o seguinte: “Atualmente, o mais importante é impedir que a situação na Venezuela piore. Para impedi-lo, a UE deve intervir para que se realizem eleições livres, democráticas e com garantias”.

O ministro espanhol dos Negócios Estrangeiros disse também que “a UE tem uma posição firme, clara e conjunta acerca da Venezuela e insiste na realização de eleições. Criticamos a UE por tomar ter tomado até agora decisões demasiado devagar. Se não tivessemos tido dificuldades em tomar decisões ao longo dos últimos 4 meses, talvez a situação não tivesse chegado a este ponto”.

Por outro lado, o ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Augusto Santos Silva, disse à agência de notícias portuguesa Lusa que “apelamos à realização de eleições livres para que Maduro entenda que o seu mandato terminou. Não pode ignorar a vontade popular. A Assembleia Nacional também deve respeita-lo”.

Silva assinalou que a análise de Federica Mogherini sobre a Venezuela refleta na totalidade a posição do governo português, e que essa posição foi concertada entre os países da UE. O ministro português dos Negócios Estrangeiros disse também que Lisboa condena todo o tipo de violência e pediu que se respeite de facto a realização de eleições justas e livres, que representem a vontade do povo venezuelano.



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