Slobodan Praljak suicidou-se com veneno ao saber que foi condenado a 20 anos de prisão
O caso aconteceu na sala de audiência, em frente dos olhos de todos os presentes no local.
Slobodan Praljak, o ex-general croata que foi condenado a 20 anos de prisão por cometer crimes contra a humanidade e pela sua intervenção em crimes de guerra na Bósnia, cometeu suicídio ao beber veneno de uma pequena garrafa na sala de audiência. A atividade do tribunal teve que ser suspensa após esta situação.
O caso aconteceu durante a leitura da sentença de apelo atribuída a “Prlic e outros”, por parte do Tribunal Penal internacional de Haia, na Holanda, num caso referente aos crimes cometidos durante a guerra civil na antiga Jugoslávia. Ao saber da sua sentença, uma condenação a 20 anos, o ex-general croata Praljak bebeu de imediato veneno.
Durante o transporte para o hospital, o ex-general foi declarado morto.
Na primeira decisão do tribunal em 2 013, os soldados e os responsáveis políticos croatas tinham sido condenados a um total de 11 anos de prisão, devido aos crimes cometidos durante a guerra na Bósnia. Ontem teve lugar a sentença relativo ao recurso interposto pelos réus.
O Conselho de Recursos do Tribunal Penal Internacional aumentou a pena aplicada ao primeiro ministro da suposta República Croata da Herzegovina – também conhecida por Bósnia na atual Bósnia Herzegovina – e condenou também Jadranko Prlic, o presidente do Conselho Croata da HVO, a uma pena de 25 anos. Bruno Stojic, o ministro da defesa daquela época, foi condenado a 20 anos de prisão.
Foi também atribuída uma pena de 20 anos de prisão ao ex-general e comandante da base principal do HVO, Slobodan Praljak. Mas após a leitura da sentença, Praljak disse em voz alta que recusava o castigo e bebeu o líquido contendo veneno.
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