Partidos holandeses tentam ganhar vantagem com posturas agressivas sobre a Turquia e os muçulmanos

Parece que Rutte e Wilders estão em grande competição para as eleições desta quarta-feira.

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Partidos holandeses tentam ganhar vantagem com posturas agressivas sobre a Turquia e os muçulmanos

A Holanda vai esta quarta-feira às urnas. No final das respetivas campanhas, os candidatos tentam ganhar vantagem com posturas agressivas sobre a Turquia e os muçulmanos.

O primeiro ministro holandês, Mark Rutte, e o líder do Partido da Liberdade, Geert Wilders – que se destaca pelos seus comentários racistas – lideram a corrida eleitoral com uma pequena distância entre si.

Wilders disse várias vezes que irá encerrar todas as mesquitas e escolas islâmicas no país, e que irá proibir o véu e outros símbolos islâmicos em lugares públicos. Estes fortes comentários racistas deram que falar.

Segundo as sondagens, Wilders tem o apoio de 16% dos eleitores holandeses. O líder do Partido da Liberdade, que pela primeira vez está perto de assumir o cargo de primeiro ministro, subiu ainda mais a sua oposição à Turquia.

O primeiro ministro atual, Mark Rutte, e líderdo Partido da Liberdade e Democracia, tem uma vantagem de apenas 1% sobre Wilders.

Rutte tinha até agora exibido uma postura moderada, mas ataca agora a Turquia para não perder o seu lugar.

O resultado destas eleições será uma surpresa. Os líderes dos outros partidos holandeses já disseram que não participarão numa coligação com Wilders, por o considerarem “contrário aos valores básicos do país”. Mesmo com o candidato de extrema-direita ganhe as eleições, não poderá formar governo.



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