Dinamarca: estudantes de escolas ligadas a FETO saem das escolas
Segundo a imprensa local, 366 ex-alunos de escolas ligadas a FETO não se matricularam para o novo semestre
Mais de 350 alunos na Dinamarca saíram de escolas ligadas a Gulen após a tentativa fracassada de golpe de Estado no dia 15 de julho na Turquia, atribuído à organização terrorista de Fetullah (FETO), de acordo com relatos da mídia local.
De acordo com a TV 2, 366 ex-alunos de escolas vinculadas a FETO não se matricularam para o novo semestre.
A FETO vem operando na Dinamarca com sete escolas primárias, quatro escolas de ensino médio, e três internatos.
O canal de TV salientou que algumas das escolas ligadas a FETO já perderam cerca de 40 por cento dos seus alunos.
Hasan Huseyin Mor, funcionário de uma escola local ligada à Gulen, disse que entende o medo e a preocupação dos pais: "As crianças poderiam ser taxadas de terroristas. Nós não estamos envolvidos na política na escola, mas podemos compreender os receios dos pais."
Sevda Sahin, de nacionalidade turca, denunciou que as escolas ligadas a FETO fazem lavagem cerebral nas crianças.
O governo da Turquia afirma que a tentativa de golpe de Estado de 15 de julho, que deixou 240 pessoas martirizadas e cerca de 2.200 feridos, foi organizada pela FETO, a organização terrorista cujo líder é Fetullah Gulen, que vive em exílio auto-imposto no estado da Pensilvânia nos EUA desde 1999.
Gulen é acusado de liderar uma longa campanha para derrubar o Estado, através da infiltração em instituições turcas, particularmente a militar, policial e judiciária, formando o que é comumente conhecido como o Estado Paralelo.
