Hungria investigará instituições ligadas a Gulen

O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Hungria disse que serão tomadas medidas contra as instituições ligadas a organização terrorista Fetullahista, se for comprovado que elas estão ligadas ao terrorismo.

De acordo com uma declaração feita na sexta-feira no portal de notícias húngaro, o ministério disse que o pedido da Turquia de encerrar instituições ligadas ao pregador que mora nos EUA, Fetullah Gulen, será avaliado de acordo com a lei húngara.

"Se houver ligação entre as instituições e o terrorismo, as autoridades húngaras irão tomar medidas contra essas instituições", disse o comunicado.

Ancara acredita que algumas instituições ligadas a Gulen na Hungria, fornecem apoio moral e material à organização terrorista.

O governo húngaro condenou duramente a tentativa de golpe de 15 de julho na Turquia. O Ministro dos Negócios Estrangeiros, Peter Szijjarto, afirmou sua solidariedade com o Governo turco democraticamente eleito e o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan.

"Esta tentativa de golpe pode ser chamada de uma ação terrorista, tomando em consideração o seu método e as vítimas", disse Szijjarto depois da tentativa de golpe.

O governo da Turquia tem dito repetidamente que a tentativa de golpe fracassada de 15 de julho, que martirizou pelo menos 239 pessoas e feriu cerca de outras 2.200, foi organizada por seguidores de Fetullah Gulen e sua organização terrorista, FETO.

Gulen também é acusado de elaborar uma longa campanha para derrubar o Estado turco, através da infiltração em instituições turcas, em especial os setores militar, policial e judiciário, formando o que é comumente conhecido como o Estado Paralelo.