A empresa espanhola Defex é processada pela venda de armas à Arábia Saudita
Um processo judicial foi aberto à empresa espanhola Defex por suposta fraude em onze contratos para o fornecimento de armas e equipamento militar à Arábia Saudita.
Um processo legal foi aberto contra a empresa espanhola Defex por suposta fraude em onze contratos para o fornecimento de armas e equipamento militar à Arábia Saudita.
O juiz da Corte Nacional, José de la Mata, propôs processar o ex-presidente da Defex, José Ignacio Encinas Charro e oito diretores com quem trabalhou no mesmo período por alegações de corrupção em transações comerciais internacionais, lavagem de dinheiro, falsificação de documentos e formação de organização criminosa.
Os onze contratos assinados entre a Defex e a Arábia Saudita entre 2005 e 2014 têm um valor total de mais de 48 milhões de euros.
Foi afirmado que os envolvidos por parte da Defex teriam recebido uma comissão de até 20% desses contratos.
No caso da Defex, os contratos de fornecimento militar são investigados no Egito, Brasil, Angola e Camarões, além da Arábia Saudita.
O Ministério Público Anticorrupção apresentou na semana passada a sua acusação na peça de Angola em que reivindica 35 anos de prisão por José Ignacio Encinas e outros ex-executivos da Defex.
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