ONU reconhece o valor do mel de pinheiro da Turquia, no Dia Mundial das Abelhas

A Organização para Alimentação e Agricultura das Nações Unidas (FAO) destaca que quase 90% do mel de pinheiro de todo o mundo vem da Turquia.

1421324
ONU reconhece o valor do mel de pinheiro da Turquia, no Dia Mundial das Abelhas

Por ocasião do Dia Mundial das Abelhas, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) destacou o grande papel que as abelhas e outros polinizadores desempenham nos alimentos que ingerimos e na saúde do meio ambiente.

Sob o lema de “Comprometidos com as Abelhas”, a FAO assegura que este dia não é apenas dedicado às abelhas, mas também ao reconhecimento do papel dos apicultores, que salvaguardam as populações de abelhas e a sua biodiversidade, para além de contribuírem para melhorar a segurança alimentar mundial, através de uma ampla variedade e qualidade de alimentos e produtos nutritivos.

Um desses produtos é o mel de pinheiro: um mel resinoso, cujo sabor é diferenciado por um grau de especiarias mais fortes em comparação com o mel de flores.

A FAO salienta que quase 90% do mel de pinheiro de todo o mundo vem da Turquia.

A FAO e o Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento (BERD) têm vindo a  trabalhar com a indústria turca de mel de pinheiro para fortalecer o setor, tornando-o mais eficiente, sustentável e inclusivo, e para aumentar o reconhecimento especial deste mel em todo o mundo.

Com o apoio do BERD e da FAO, a Turquia está a preparar-se para registar o seu mel de pinheiro como uma Indicação de Origem Geográfica Internacional (IG), para preservar esse conhecimento local e inspirar as gerações futuras a continuarem a tradição de apicultura.

Uma IG é um rótulo público que reconhece a ligação entre um produto de alta qualidade e o seu local de origem. Uma IG protege o nome e a reputação de um produto de uma região específica, de acordo com certos critérios, como os métodos de produção tradicionais.

No caso do mel de pinheiro turco, os apicultores transferem as abelhas para os pinhais na costa do mar Egeu do país. Aí, as abelhas recolhem o melaço do resíduo deixado por uma espécie de inseto escamoso, Marchalina hellenica, que vive apenas na seiva de certos pinheiros.



Notícias relacionadas