Nobel da química atribuído a turco pelo seu trabalho sobre o ADN
Aziz Sancar vem de uma família modesta sendo um de oito filhos
O Prémio Nobel de Química foi concedido, quarta-feira, ao sueco, Tomas Lindahl, ao americano, Paul Modrich, e ao turco-americano, Aziz Sancar, cujo trabalho sobre a reparação de ADN degradado contribuiu para o tratamento do cancro.
Estes três investigadores que estudaram a "caixa de ferramentas das células" foram recompensados pelo "seu estudo de reparação do ADN" danificado, por exemplo, pela radiação ultravioleta, que agradou ao júri sueco.
Estabeleceram "ao nível molecular, o modo como as células repararam o ADN danificado e salvaguardam a informação genética. O seu trabalho forneceu uma compreensão fundamental da maneira pela qual uma célula viva funcione, por exemplo, para ser usada no desenvolvimento de novos tratamentos do cancro".
Sancar, 69, nasceu em Savur, uma pequena cidade no sudeste da Turquia, numa família modesta com oito filhos.
Ele poderia ter-se tornado jogador de futebol profissional, uma vez que a seleção nacional de júniores o tinha escolhido como guarda-redes, mas ele decidiu concentrar-se nos estudos. Entrou na Universidade do Texas, em Dallas, e agora leciona na Universidade de Chapel Hill, na Carolina do Norte.
