A Venezuela, a Colômbia e a Bolívia manifestaram o seu apoio ao Presidente brasileiro Lula da Silva

A Venezuela, a Colômbia e a Bolívia manifestaram o seu apoio ao Presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, que comparou os violentos ataques de Israel contra civis em Gaza ao genocídio dos judeus perpetrado por Adolf Hitler (Holocausto).

O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse ontem num programa de televisão que o líder nazi Adolf Hitler foi "um monstro produzido pelo Ocidente".

"Como disse o Presidente Lula, o que o governo israelita está a fazer é o mesmo que Hitler fez ao povo judeu", disse Maduro.

O Presidente colombiano Gustavo Petro também apoiou Lula da Silva numa declaração na sua conta da rede social X.

Petro disse: "Está a ocorrer um genocídio em Gaza e milhares de crianças, mulheres e idosos civis estão a ser brutalmente mortos. Lula apenas disse a verdade e a verdade deve ser defendida, caso contrário a barbárie destruir-nos-á".

Petro e Maduro apelaram a Israel para que ponha fim aos seus ataques a Gaza.

O Presidente brasileiro Lula da Silva descreveu a ocupação de Gaza por Israel como "genocídio", comparando-a às ações do líder nazi Adolf Hitler, e disse que o que aconteceu na Faixa de Gaza "não foi uma guerra, mas um genocídio".

O Primeiro-Ministro israelita, Benjamin Netanyahu, também reagiu às declarações de Lula da Silva e afirmou que "a linha vermelha foi ultrapassada".

O Ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, Israel Katz, declarou que Lula da Silva foi declarado "persona non grata" em resposta à sua comparação da ocupação de Gaza por Israel com as ações do líder nazi Adolf Hitler.

O Brasil chamou ontem o seu embaixador em Telavive para "consultas" depois de Israel ter declarado Lula da Silva "persona non grata".

O Presidente boliviano Luis Arce anunciou o seu apoio a Lula da Silva, que comparou os violentos ataques de Israel contra civis em Gaza ao genocídio dos judeus por Adolf Hitler (Holocausto).

Numa publicação na rede social X, Arce disse que a Bolívia está solidária com o Presidente brasileiro e "irmão" Lula da Silva e que o apoia totalmente.

Arce lembrou que o Presidente brasileiro foi declarado "persona non grata" em Israel por ter dito a verdade sobre o genocídio que está a ser cometido contra o corajoso povo palestiniano:

"A história não perdoará aqueles que permanecerem indiferentes a esta barbaridade", declarou.