Colômbia: 'Um oficial haitiano ordenou o assassinato'

Um chefe da polícia colombiana disse que os detidos receberam ordens para assassinar Moïse logo após conhecer Badio.

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Colômbia: 'Um oficial haitiano ordenou o assassinato'

A polícia colombiana afirmou que o ex-funcionário do Ministério da Justiça haitiano Joseph Felix Badio ordenou o assassinato do presidente haitiano, Jovenel Moïse.

O chefe de polícia Jorge Luis Vargas disse em um comunicado à imprensa que os detidos receberam ordens para assassinar Moïse logo após conhecer Badio.

Vargas destacou que Badio, que foi diretor do Ministério da Justiça e trabalhou na Agência Geral de Inteligência e na comissão anticorrupção, foi o responsável pelo assassinato de Moise.

Por sua vez, o presidente da Colômbia, Iván Duque, em sua declaração de ontem, indicou que alguns dos detidos que haviam servido anteriormente no exército colombiano não sabiam que Moise seria assassinado, enquanto outros sabiam de antemão.

Além disso, um canal de televisão baseado na Colômbia afirmou que o primeiro-ministro interino, Claude Joseph, esteve envolvido no assassinato do presidente Moïse Jovenel Moïse, em suas notícias baseadas em fontes do Federal Bureau of Investigation (FBI) dos Estados Unidos.

A Polícia Haitiana negou o envolvimento de funcionários do governo no assassinato de Moïse.

O ex-presidente haitiano anunciou dois dias antes do assassinato que havia nomeado um novo primeiro-ministro para substituir Joseph.

Charles afirmou que 23 pessoas, 18 das quais serviram anteriormente no exército colombiano, foram presas em conexão com o assassinato e que receberam apoio de unidades de inteligência em alguns países, incluindo o FBI, como parte da investigação.

Moïse, 53, foi morto por homens armados em 7 de julho em sua residência presidencial. Sua esposa, Martine Moïse, ficou ferida no ataque e foi levada a um hospital em Miami para atendimento médico.

Um total de 10 suspeitos foram mortos pela Polícia nas operações lançadas após o incidente.



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