Presidente da Argentina anunciou novas restrições devido ao aumento dos casos COVID-19

O país sul-americano soma 72 699 mortes e 3 447 044 infeções de coronavirus.

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Presidente da Argentina anunciou novas restrições devido ao aumento dos casos COVID-19

AA - O presidente da Argentina, Alberto Fernández, anunciou novas restrições devido ao avanço da curva de contágio e mortes devido à pandemia de coronavírus (COVID-19).

O presidente afirmou que, durante nove dias, deste sábado, 22 de maio, até domingo, 30 de maio, a circulação nas zonas de alerta epidemiológico será restringida.

“Alberto Fernández anunciou que as atividades sociais, económicas, educacionais, religiosas e desportivas, serão suspensas presencialmente; apenas as lojas e negócios essenciais com entrega ao domicílio e take away serão permitidos” - indicou a agência Télam.

O presidente Fernández alertou que “vivemos o pior momento desde o início da pandemia” e pediu aos argentines que “assumam o momento crítico pelo qual estamos a passar”.

O chefe de Estado destacou que "não é hora para especulações" e que os argentinos "devem unir-se para superar esta catástrofe", mas avisou que “o Estado não pode ficar distraído durante a pandemia”.

Fernández confirmou que “a vacinação será reforçada” nos próximos dias com a chegada de mais de quatro milhões de doses, o que significará que “dentro de algumas semanas, todas as pessoas em risco serão imunizadas contra o virus”.

Nas últimas horas, 435 pessoas morreram e 35 884 foram diagnosticadas com coronavírus. Com estes números, a Argentina soma 72 699 mortes e 3 447 044 infeções desde o início da pandemia, informou o Ministério da Saúde.

O governo acrescentou que existem 5 951 internados em unidades de cuidados intensivos, com a percentagem de ocupação de camas para adultos a ser de 72,6% nos geral do país e de 76,4% na Região Metropolitana de Buenos Aires.



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