América Latina ultrapassa as 70 mil mortes por coronavírus

Na segunda-feira passada, a Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou para o facto da situação da pandemia na América Central e do Sul ser a mais complexa do mundo.

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América Latina ultrapassa as 70 mil mortes por coronavírus

BOGOTÁ

A América Latina superou as 70 mil mortes por coronavírus (COVID-19), segundo o Worldometer, considerado um dos melhores sites de referência para acompanhar as estatísticas de pandemia.

Esse site indica que a América do Sul registou até ao momento 54 623 mortes pelo vírus. Os países mais atingidos no sul do continente são o Brasil, com quase 40 mil mortes; o Peru, com 5 903; o Equador, com 3 720; o Chile, com 2 475; a Colômbia, com 1 433 e a Argentina, com 735.

A estes números juntam-se mais 14 649 mortes pela doença no México, enquanto na América Central e no Caribe as nações mais afetadas são a República Dominicana, com 550 mortes; o Panamá, com 413; a Guatemala, com 289, e as Honduras com 271.

Perante esta situação, Carissa Etienne - a diretora da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) - expressou a sua preocupação na última terça-feira com o aumento de casos na região, especialmente em países como o Brasil, o Peru e o Chile.

A funcionária da OPAS salientou que "a pandemia do COVID-19 levou a nossa região ao limite" e reiterou que o vírus "continua a espalhar-se a grande velocidade na América do Sul”.

Por seu turno, o diretor do Departamento de Doenças Transmissíveis da OPAS, Marcos Espinal, garantiu que junho é um "mês crítico" e espera-se que durante este período a doença - que surgiu na China - tenha um dos seus maiores impactos na América Latina.

Na segunda-feira passada, a Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou para o facto da situação da pandemia na América Central e do Sul ser a mais complexa do mundo.

A doença do coronavírus 2 019 (COVID-19) é uma condição respiratória que se pode transmitir de pessoa para pessoa. Foi identificada pela primeira vez num surto em Wuhan, China, em dezembro de 2 019, e daí  espalhou-se para 213 países e territórios.

A Organização Mundial de Saúde declarou o surto como sendo uma pandemia global em 11 de março deste ano.

Apesar do número crescente de casos, a maioria das pessoas infetadas apresenta apenas sintomas ligeiros e recupera da doença.

AA



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