Pesquisa revela que refugiados venezuelanos não têm informações suficientes sobre seus direitos

AA-Metade dos refugiados e migrantes da Venezuela sentem que não tem informações suficientes sobre como acessar seus direitos e onde encontrar assistência disponível. 

Isso foi revelado na quinta-feira por uma pesquisa regional realizada por mais de 30 organizações na América Latina e no Caribe.

Os países da América Latina e do Caribe receberam cerca de 3,9 milhões de refugiados e migrantes da Venezuela. 

Diante de números crescentes, necessidades crescentes e recursos limitados, as organizações humanitárias tiveram que unir forças entre si e com os governos dos países anfitriões, além das organizações multilaterais, para apoiar a integração e adaptação das pessoas. Eles deixaram a Venezuela.

A pesquisa mostrou que os principais canais de comunicação e fontes de informação para refugiados e migrantes na Venezuela são o WhatsApp e o Facebook. 

Além disso, os entrevistados relataram que a comunicação frente a frente com familiares, amigos e atores humanitários é considerada uma das fontes de informação mais confiáveis, principalmente por quem está em trânsito.

Uma das mulheres pesquisadas explicou que, embora haja muitas informações nas redes sociais, muitas são incorretas ou imprecisas. "Gostaríamos de receber informações através das redes, mas de fontes confiáveis; informações confiáveis e precisas", disse a migrante.