Maduro comemorou os 198 anos da Batalha de Carabobo com um apelo ao reforço do Exército

O presidente venezuelano criticou a mensagem enviada às forças armadas do seu país por parte do chefe do Comando Sul dos Estados Unidos, e acusou-o de tentar criar intrigas.

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Maduro comemorou os 198 anos da Batalha de Carabobo com um apelo ao reforço do Exército

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, liderou as comemorações do 198º aniversário da Batalha de Carabobo, que tiveram lugar esta segunda feira. Durante o seu discurso, o presidente venezuelano apelou ao reforço do Exército através de melhorias tecnológicas e à inclusão de milicianos.

“A Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) deve ter um plano para o bicentenário, para atualizar a sua tecnologia, sistemas de armas e de mobilização” – afirmou Maduro durante o seu discurso.

O presidente venezuelano disse também que em 2 021 a Venezuela deve ter "quatro milhões de milicianos com armas, uniformizados, com a sua organização, integrados à estratégia" governamental, para "novas batalhas e grandes vitórias".

As palavras de Nicolás Maduro foram proferidas no Estado venezuelano de Carabobo (centro do país), durante uma cerimónia que evocou os 198 anos da Batalha de Carabobo, uma das principais ações militares independentistas, comandadas por José António Páez, Miguel de la Torre e Simón Bolívar, um militar e político venezuelano que teve um papel importante na independência da Bolívia, Colômbia, Equador, Panamá, Peru e da Venezuela, desmembrando o império espanhol na região.

"Que ninguém se deixe enganar. A Venezuela avançará pelo esforço que fizermos, pelo amor que coloquemos na nossa tarefa. A Venezuela existirá como República independente e soberana se as Forças Armadas continuarem unidas, coesas e leais", afirmou Maduro

Durante a sua intervenção, Maduro referiu-se também sobre as declarações do seu homólogo colombiano, Ivan Duque, que na Europa apelou aos militares venezuelanos que se alinhem ao lado do auto-proclamado presidente e l+ider da Assembleia Nacional, Juan Guaidó.  Sobre este assunto, Maduro disse o seguinte:

“Duque apelou contra as nossas Forças Armadas. Ele tornar-se comandante em chefe das FANB. Autorizo a oligarquia de Bogotá a responder-lhe como merece” – salientou Maduro.



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