Maduro: "Segundo blecaute foi causado por um ataque à usina hidrelétrica"
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, descreveu o segundo ataque à usina como "um ataque terrorista"
Um publicação realizada pela imprensa nacional informou que um ataque foi realizado contra a Hidrelétrica Simón Bolívar, conhecida como Gurí, pelas horas da noite de 25 de Março.
A Central de Gurí gera 70% da energia do país.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ofereceu algumas declarações através de sua conta na rede social sobre o ataque, e chamou-o de "ataque terrorista".
Maduro disse que eles estão trabalhando para resolver o problema, e pediu aos trabalhadores da Corporação Nacional de Eletricidade (Corpoelec) cautela e vigilância.
"Máxima cautela e máxima vigilância para lutar contra a guerra geral executada pelos Estados Unidos", disse Maduro.
O presidente venezuelano, acusando os EUA e Juan Guaidó, autoproclamado presidente, pelo apagão no país, chamou Guaidó de "palhaço" e "marionete".
Diosdado Cabello, presidente da Assembléia Nacional Constituinte da Venezuela e primeiro vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), disse que o dano à usina é maior do que um venezuelano pensaria.
Eles registraram cortes de energia em 22 dos 23 estados da Venezuela pelos danos ocorridos na usina hidrelétrica entre 7 e 13 de março.
O governo anunciou que a usina foi alvo de um ataque e, por essa razão, o país estava às escuras devido ao blecaute.
Por outro lado, os opositores alegaram que o apagão foi causado por infra-estrutura deficiente e acusaram o presidente Maduro e o governo.
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