Guaidó chama a mobilização nacional neste sábado pelos massivos apagões

O chefe do Parlamento da Venezuela e autoproclamado presidente interino, Juan Guaidó, pediu aos adversários para irem às ruas neste sábado em todo o país.

O líder da oposição Guaidó, reconhecido como presidente interino por vários países ocidentais e latino-americanos liderados pelos Estados Unidos, dirigiu-se a seus partidários na sede da Mesa da Unidade Democrática, em El Paraíso de Caracas.

Acompanhado de outros adversários, Manuel Rosales e Henrique Capriles, Guaidó convocou para protestar contra os grandes apagões neste sábado e disse que estas manifestações serão a primeira simulação da "Operação Liberdade" que será lançada em 6 de abril.

"Chamamos neste sábado em todo o território nacional (...) a rejeitar a falta de serviços públicos. A luz acabou, não podemos permanecer como atores passivos", afirmou.

Ao se referir à convocação dos oponentes na Venezuela para legalizar uma intervenção militar contra seu país sob o teto da AN, ele não fez uma declaração definitiva, mas disse que todas as opções estão na mesa.

Na Venezuela, após o primeiro blecaute em 7 de março, que durou quase uma semana, outro corte de energia atingiu a maior parte do país na quarta-feira e o governo afirmou que o apagão ocorreu devido à sabotagem.

O governo, que foi obrigado a suspender as aulas e as atividades de trabalho devido ao apagão, anunciou que o serviço de eletricidade será restaurado em todo o país em pouco tempo.