Guaidó convocou marchas nacionais na Venezuela para esta segunda-feira

O presidente interino regressará ao seu país depois de concluir um périplo por vários países sul-americanos, onde se reuniu com diferentes presidentes.

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Guaidó convocou marchas nacionais na Venezuela para esta segunda-feira

O autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, apelou à realização de marchas nacionais para esta segunda-feira, programadas para 11 horas da manhã (hora local).

Guaidó anunciou também no sábado que irá regressar à Venezuela esta segunda-feira, para liderar essas manifestações.

O líder da oposição venezuelana regressará ao seu país depois de concluir um périplo por vários países sul-americanos, onde se reuniu com diferentes presidentes.

Durante a sua passagem passagem por vários países da região, o deputado da Assembleia Nacional da Venezuela manteve reuniões com o presidente da Colômbia, Iván Duque, com o presidente brasileiro Jair Bolsonaro, com o presidente do Equador, Lenín Moreno, e ainda com os presidentes do Paraguai, Mario Abdo Benítez e com o presidente argentino Mauricio Macri.

"Nesta viagem muito importante pelos nossos países irmãos da América do Sul, viemos não apenas pedir ajuda, como também procurar liberdade, democracia e prosperidade para a Venezuela" - afirmou no sábado o líder do parlamento venezuelano, ao discursar no Equador ao lado do presidente desse país, Lenin Moreno.

O governo brasileiro defendeu no sábado que Juan Gaidó possa regressar à Venezuela, após concluir o périplo por vários países da América Latina, sem incidentes e sem violações dos seus direitos.

A posição do Brasil está em linha com a postura da União Europeia, cuja Alta Representante para a Política Exterior, Federica Mogherini, declarou no sábado que qualquer ação contra "a liberdade, segurança ou a integridade pessoal" do líder da Assembleia Nacional da Venezuela "representaria uma grande escalada de tensões e mereceria a firme condenação da comunidade internacional".

Durante o seu encontro com o presidente da Argentina, Guaidó disse que a crise que o seu país enfrenta “não é um problema de ideologia. O dilema hoje na Venezuela é entre democracia ou ditadura, entre pobreza e miséria ou progresso e prosperidade.

A Venezuela sofre de uma crítica escassez de alimentos e medicamentos.

Cerca de 3,4 milhões de pessoas saíram do país por causa do caos político, da crise de saúde e da violência.

O deputado opositor autoproclamou-se presidente interino do seu país no dia 23 de Janeiro de 2 019.


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