Na Venezuela todos os partidos saem às ruas

Os partidários do presidente Nicolás Maduro e os adversários liderados pelo presidente da Assembleia Nacional, Juan Guiado, que não aceitam sua legitimidade, tomarão as ruas com as marchas de protesto que serão organizadas no mesmo dia da semana que vem.

Segundo a notícia no jornal El Universal o primeiro vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) Diosdado Cabello em um discurso que fez na capital Caracas, após sua prisão por um curto período em 13 de janeiro, respondeu ao novo líder da oposição Guaido que fez um chamado para seus partidários saírem as ruas.

Cabello disse: "Em 23 de janeiro, saímos às ruas para lembrar ao mundo que a Venezuela não será violada novamente. Para aqueles que vendem este país, diremos que eles não poderão continuar com a violação e não poderão enganar o povo ".

Diosdado Cabello, o primeiro vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), apontou os protestos em que mais de 40 pessoas perderam a vida nos eventos de violência organizados após os apelos de janeiro e fevereiro de 2014 dos líderes da oposição María Corina Machado e Leopoldo López, que ainda estão em prisão domiciliar, disseram que a oposição novamente tem o mesmo objetivo e quer violência.

O presidente da Assembleia Nacional de Guaido, que não se conhecia muito na Venezuela até recentemente dizendo que ele não aceita a legitimidade do presidente Maduro e que tem a autoridade constitucional para manter a presidência temporariamente, começou a encontrar apoio internacional.

A data de 23 de janeiro tem grande importância para o país porque o ditador militar que liderou a Venezuela entre 1953-1958, Marcos Pérez Jiménez foi derrotado com outro golpe do Estado no aniversário de sua fuga.