Colômbia, Equador e Peru abordarão o êxodo de venezuelanos

Desde 2014, mais de 2,3 milhões de venezuelanos migraram de seu país; deles, 90% foram direcionados para os países da América do Sul.

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Colômbia, Equador e Peru abordarão o êxodo de venezuelanos

As autoridades de imigração da Colômbia, Equador e Peru se reunirão na próxima semana em Bogotá para tratar da situação gerada pelo êxodo de milhares de venezuelanos que deixaram seu país, informaram fontes oficiais.

O encontro será realizado entre segunda e terça-feira, informou a Migração da Colômbia em comunicado esclarecendo que o objetivo do encontro é "buscar soluções como região para o êxodo de venezuelanos".

Nesse sentido, o diretor-geral da Migração da Colômbia, Christian Krüger, disse que "o êxodo dos cidadãos venezuelanos não é um problema exclusivo da Colômbia, Peru, Equador ou um único país".

"Este é um problema na região e, como tal, devemos enfrentá-lo. Os cidadãos venezuelanos não estão deixando seu país por prazer, mas como resultado de uma série de políticas de expulsão geradas pelo (presidente) Nicolás Maduro", disse ele.

Portanto, ele ressaltou que "exigem passaportes para uma nação que não os tem e cujo governo não facilita a emissão deste documento, é incentivar a irregularidade".

"Portanto, devemos procurar modelos comuns que permitam uma migração identificada, ordenada e segura na região", disse Krüger.

Em 18 de agosto, o Equador e o Peru adotaram a medida de exigência de passaporte para os cidadãos venezuelanos, de modo que a passagem desses estrangeiros pelos postos de controle estabelecidos na Colômbia diminuiu, relembrou a informação.

Cerca de 35.000 venezuelanos cruzam a fronteira com a Colômbia todos os dias, alguns em busca de comida e remédios, outros para deixar seu país permanentemente.

Além disso, pelo menos um milhão de venezuelanos se estabeleceram permanentemente na Colômbia. EFE



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