A OEA aprovou a criação de uma comissão especial na Nicarágua
A comissão irá acompanhar a crise sociopolítica que começou há 3 meses e meio neste país da América Central.
A Organização dos Estados Americanos (OEA) aprovou esta quinta feira, por 20 votos a favot, 4 contra, 8 abstenções e duas ausências, a criação de uma comissão especial para abordar a crise na Nicarágua.
Este grupo de trabalho da OEA irá acompanhar a crise sociopolítica que começou há 3 meses e meio neste país da América Central.
A iniciativa foi apresentada pelas missões permanentes na OEA da Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colªombia, Estados Unidos, México e Peru.
Segundo a OEA, esta comissão irá “ajudar no processo de diálogo nacional na Nicarágua, incluindo medidas de apoio, acompanhamento e verificação, em coordenação com os esforços em curso da organização e de outros atores regionais e internacionais”.
A comissão agora criada, vai apresentar um relatório mensal sobre o avanço da sua missão.
As manifestações que começaram no passado dia 18 de abril na Nicarágua, já fizeram 195 mortos (segundo os números do governo). Mas de acordo com a Associação Nicaraguense Pro Direitos Humanos, o número de mortos já ascende a 448.
Por seu lado, a Comissão Inter-americana de Direitos Humanos (CIDH), indicou que o número de mortos devido à crise sociopolítica na Nicarágua é de 317.
Na passada quarta feira, Luis Almagro - o secretário geral da Organização dos Estados Americanos (OEA) – negou que a criação desta comissão especial represente um “ato de injerência”.