Macri defende em Berlim as reformas conduzidas pelas Argentina
O presidente da Argentina, Mauricio Macri, defendeu em Berlim as reformas conduzidas pelas seu governo para crescer e reduzir a inflação.
O presidente argentino, Mauricio Macri, defendeu em Berlim as reformas conduzidas por seu governo para crescer e para diminuir a inflação e recebeu o apoio da chanceler alemã, Angela Merkel, que concordou que foram tomadas decisões "dolorosas", mas garantiu para causaram efeito.
Macri e Merkel compartilharam um almoço de trabalho na sede do Ministério do Exterior na primeira visita oficial a Alemanha do presidente da Argentina, acompanhado na viagem por seus ministros da área econômica e exterior e uma delegação empresarial de grande porte.
Numa conferência de imprensa após o encontro com Merkel, Macri reconheceu os sacrifícios que envolvem algumas das decisões tomadas pelo Executivo, mas estava convencido de que a Argentina não tinha outra maneira para avançar.
Assim, ele garantiu que aa inflação irá cair "fortemente" no segundo semestre e haverá uma "recuperação econômica" no final do semestre.
A Chanceler aprovou o curso das reformas e destacou como em um curto período de tempo foram tomadas decisões "importantes" para a abertura da Argentina para o mundo.
Merkel reconheceu que as reformas em áreas como de energia são "dolorosas" para as pessoas com menos renda, mas disse que, no médio e longo prazo terão efeito e desejou-lhe sucesso, oferecendo o apoio de Berlim ao nível bilateral.
Um dos foco da reunião, como aconteceu nas escalas anteriores em Paris e Bruxelas, foram as negociações para um acordo de associação entre a UE e o Mercosul.
Os dois chefes de governo também procuraram reforçar a cooperação econômica e empresarial em áreas de infra-estrutura e energia e Macri incentivou os alemães a investir em seu país e fechar negócios com empresas locais.
O presidente argentino, que foi recebido também pelo chefe do Estado alemão, Joachim Gauck, começou sua agenda em Berlim com um café da manhã com o ministro da Economia Sigmar Gabriel, que elogiou o "enorme potencial econômico" da Argentina e estava convencido de que começa "uma nova era" nas relações bilaterais.
Como parte desta visita, os dois governos assinaram vários acordos de cooperação para aumentar a interação econômica e de pesquisa no campo.
Notícias relacionadas
Colômbia anuncia que vai receber 50 crianças feridas de Gaza para receberem tratamentos
Cinquenta crianças de Gaza feridas em ataques israelitas vão receber tratamento na Colômbia.