Brasil: prisão de um ex-ministro de Lula e Rousseff atinge ainda mais o PT

A polícia acusou os líderes do PT e outros de envolvimento em rede de corrupção iniciada no Ministério do Planejamento

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Brasil: prisão de um ex-ministro de Lula e Rousseff atinge ainda mais o PT

A prisão por suposta corrupção do ex-ministro Paulo Bernardo Silva atacou novamente o Partido dos Trabalhadores (PT), no meio do processo de impeachment da presidente suspensa do Brasil, Dilma Rousseff.

Silva foi ministro do Planejamento durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, fundador do partido, e depois continuou como chefe das Comunicações no governo de Dilma Rousseff.

Uma das mais fortes defensoras de Rousseff na comissão do Senado é a senadora do PT Gleisi Hoffmann, esposa de Silva, investigada por envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras e estava em casa quando a polícia foi à procura de seu marido.

Hoffmann, que também foi ministra de Rousseff, não foi presa, mas a polícia invadiu sua casa antes de levar seu marido.

Além de Silva, a operação também apontou outros líderes do PT, como Carlos Gabas, ex-ministro da Aviação Civil de Dilma.

Gabas foi detido temporariamente para depor e depois libertado, o que não aconteceu com Paulo Ferreira, ex-tesoureiro do PT, casado com a ex-ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, contra quem um mandado de prisão também foi emitido.

A polícia acusou os líderes do PT e outros de envolvimento em uma rede de corrupção nascida no Ministério do Planejamento em 2009, quando Silva era responsável por essa carteira.



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