Macri promete um milhão de casas, para os próximos quatro anos na Argentina
O presidente da Argentina, Mauricio Macri, lançou um plano nacional de habitação, que emprega cerca de 70 mil pessoas de organizações sociais.
O presidente argentino Mauricio Macri disse que seu governo irá construir um milhão de casas nos próximos quatro anos, dentro de um projeto de desenvolvimento para resolver a "crise de habitação", que em sua opinião, afetou o país por 15 anos.
Macri anunciou o lançamento desta iniciativa durante a abertura de um plano de habitação social no município de Almirante Brown, na província de Buenos Aires, onde o governo vai financiar a construção de 700 casas para os habitantes da região.
"Na Argentina faltam pouco mais de um milhão de casas e reparo de mais de duas milhões", lembrou o presidente, que chamou estes números de "terríveis" e reiterou que a situação habitacional piorou nos últimos quinze anos.
Para o presidente, este plano é "mais um passo" para alcançar "a pobreza zero" no país, um dos principais compromissos anunciados durante a campanha eleitoral e que, na sua opinião, começa com cada argentino com emprego e habitação.
Além disso, Macri aproveitou a oportunidade para enviar uma mensagem contra o desvio de fundos públicos: "As obras (públicas) não tem que ser sinônimo de corrupção, mas de uma solução", acrescentou, enquanto se comprometeu em garantir "transparência" nos gastos governamentais.
O líder se pronunciou após várias semanas marcadas por avanços da justiça da Argentina relacionados em várias causas que investigam crimes como enriquecimento ilícito e lavagem de dinheiro supostamente relacionado ao excesso de custos em concursos para a construção da infra-estrutura do Estado.
O maior impacto sobre a opinião pública é a investigação contra o empresário Lázaro Baez -próximo ao falecido ex-presidente Nestor Kirchner e principal contratante de obras públicas no sul da província de Santa Cruz - que permanece em preso enquanto suas extensas propriedades são registradas pela acusação quanto a evidência de lote de lavagem de dinheiro.
Acompanhado pela governadora de Buenos Aires, María Eugenia Vidal; o Ministro do Interior Rogelio Frigerio; Ministra do Desenvolvimento, Carolina Stanley, e vários líderes locais, o presidente agradeceu as cooperativas habitacionais pela colaboração no projeto.
Fonte: EFE
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