Brasil investiga principais políticos por corrupção
Supremo Tribunal do Brasil autorizou as investigações formais do ministro da Educação, o prefeito de São Paulo e um senador da oposição.
Promotores federais poderão investigar o ex-chefe do partido de Dilma, que é o atual Ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad e um senador do PSDB (partido da oposição), Aloysio Nunes, disse o Supremo Tribunal de Justiça.
"A decisão do juiz não abre uma nova investigação, só estende a que está em curso", disse o advogado de Mercadante, Pierpaolo Cruz Bottini, à Reuters.
Todos os três foram nomeados em um negócio de barganha pelas testemunhas em esquema de propina política e corrupção da empresa de petróleo estatal Petróleo Brasileiro SA.
Os possíveis crimes levantados pelas testemunhas não estão necessariamente relacionadas com a investigação da Petrobras.
No caso da Petrobras, dezenas de executivos de engenharia estão em julgamento por supostamente formarem um cartel para fixar preços em contratos com a Petrobras, além do excesso uso de fundos para subornar políticos e executivos da Petrobras.
Cerca de 50 políticos estão sob investigação, incluindo o chefe da campanha política da presidente Dilma Roussef, João Santana, a quem a polícia declarou um mandado de prisão em 22 de fevereiro.
É o maior caso de investigação de corrupção no Brasil e a maioria dos políticos suspeitos são da coligação de Dilma.