Moçambique elege presidente em meio a tensão política
Cerca de 13 milhões de eleitores se registraram para votar nas eleições gerais do país.
Os moçambicanos começaram a votar nas eleições presidenciais, parlamentares e provinciais, de acordo com a Comissão Nacional Eleitoral do país.
Cerca de 13 milhões de eleitores se registraram no meio de uma jornada tensa em que se espera que o partido governante Frelimo permaneça no poder.
O atual presidente, Felipe Nyusi, votou quando as urnas foram abertas e espera-se que ele ganhe seu segundo mandato nesta votação.
Nyusi alertou os moçambicanos contra a violência.
O principal oponente, o candidato da Renamo e o novo líder, Ossufo Momade, pediu a seus seguidores em cadeia nacional que aparecessem massivamente nas eleições.
Ele pediu a Nyusi e às forças de segurança que "respeitassem o voto popular", citando um acordo de paz assinado em agosto, informou a mídia local.
"Queremos democracia, queremos paz", disse Momade.
Outro candidato à oposição presidencial é Daviz Simango, do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), prefeito da cidade da Beira, que foi alvo do devastador ciclone Idai no início deste ano.
A contagem de votos começará após o fechamento das urnas às 18h, horário local, com resultados preliminares esperados para quarta-feira.
Os resultados provisórios completos serão anunciados antes do final da semana e um segundo turno será realizado se nenhum candidato à presidência obtiver a maioria dos votos.
A Insegurança e tensões políticas manterão algumas pessoas fora das urnas, segundo a mídia local.