Oposição do Quênia irá contestar resultados das eleições no Supremo Tribunal

A oposição do Quênia anunciou na quarta-feira que desafiaria os resultados das eleições presidenciais da semana passada na Suprema Corte e levaria a cabo uma campanha de desobediência civil, dizendo que decidiu expor o que chamava de "presidência gerada por computador".

O líder da oposição, Raila Odinga, disse a jornalistas que os quenianos não irão continuar de bom grado com o "massacre da democracia".

Seus comentários tiveram o potencial de desencadear outra onda de protestos na capital, Nairóbi e outros lugares que já levaram a pelo menos duas dúzias de pessoas mortas pela polícia desde a votação de 8 de agosto, de acordo com um grupo proeminente de direitos humanos do Quênia.

Odinga alegou que os resultados das eleições foram pirateados e manipulados a favor do presidente Uhuru Kenyatta, que ganhou um segundo mandato com 54% dos votos. A comissão eleitoral do Quênia disse que houve uma tentativa de hackear, mas falhou, e os observadores das eleições disseram que não viram sinais de interferência na votação.

Fonte: AP