46 mortos num motim numa prisão feminina nas Honduras

Aumentou para 46 o número de prisioneiras que morreram numa luta numa prisão feminina nas Honduras.

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46 mortos num motim numa prisão feminina nas Honduras

Aumentou para 46 o número de prisioneiras que morreram numa luta numa prisão feminina nas Honduras.

Mais cinco mulheres morreram no motim num confronto que eclodiu ontem na prisão feminina da cidade de Tamara, na capital Tegucigalpa.

Na luta entre os grupos Mara Salvatrucha e Barrio 18, 26 mulheres sofreram queimaduras e 20 mulheres foram mortas com armas e facas.

Nestes incidentes em que as prisioneiras foram fechadas nas suas celas e incendiadas, continua no hospital o tratamento de 7 mulheres que ficaram feridas.

Entretanto, a Presidente Xiomara Castro descreveu os acontecimentos como "extremamente terríveis".

Castro afirmou que o motim foi planeado por gangues de rua "com o conhecimento e o consentimento das autoridades de segurança".

A Presidente Castro demitiu o Ministro da Segurança Ramon Sabillon e substituiu-o por Gustavo Sanchez, Diretor-Geral da Polícia Nacional.

Por outro lado, o Porta-voz do Ministério da Segurança, Miguel Martinez, declarou que o ataque foi "planeado".

Martinez afirmou que as câmaras de segurança, que estavam a gravar até ao momento em que as atacantes do gangue neutralizaram os guardas e lhes tiraram as chaves, foram depois destruídas.

Na prisão feminina da cidade de Tamara, na capital Tegucigalpa, houve tumultos e confrontos na manhã de ontem.

Devido à luta entre os bandos Mara Salvatrucha e Barrio 18, um grande número de forças de segurança foi enviado para as imediações da prisão.



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