Americanos entre os mais estressados do mundo
Os americanos relataram que se sentiram estressados, preocupados e com raiva em 2018, mais do que em qualquer outro momento da última década.
AA - Um novo estudo descobriu que os americanos estão entre as pessoas mais estressadas do mundo e seus níveis de ansiedade atingiram novas dimensões.
Os americanos relataram que se sentiram estressados, preocupados e com raiva durante 2018, mais do que em qualquer outro momento da última década.
Os cidadãos dos EUA que foram entrevistados indicaram que 55% deles experimentaram estresse no dia anterior, um valor acima da média mundial de 35%. Esses dados colocam o país norte-americano em quatro pontos percentuais atrás da Grécia, líder no ranking mundial de estresse desde 2012.
Entre os outros principais países que enfrentam estresse estão as Filipinas com 58%, a Tanzânia com 57%, a Albânia com 55% e o Irã com 55%.
Além do estresse, aproximadamente 45% dos americanos relataram sentir-se muito preocupados, em comparação com 39% do resto do mundo.
No entanto, a porcentagem de americanos, 22%, que sentiu raiva com frequência, foi igual à média mundial.
"A desconexão entre uma economia forte e as crescentes emoções negativas dos americanos ilustra como o PIB e outros dados econômicos importantes apenas contam parte da história", disse Gallup em um comunicado à imprensa.
Indo mais fundo nos dados, Gallup descobriu que pessoas com baixos rendimentos e aqueles que desaprovavam a administração do presidente dos EUA, Donald Trump, tendiam a reportar mais estresse.
Entre as causas do país destacaram-se: saúde, finanças, política, tecnologia, eventos atuais e redes sociais.
No entanto, as descobertas da Gallup mostraram que as emoções positivas também mostraram um aumento. 64% dos entrevistados nos EUA disseram que fizeram algo interessante no dia anterior. Globalmente, 78% das pessoas disseram ter sido tratadas com respeito no dia anterior, 74% relataram ter sorrido e 71% relataram ter sentido muito prazer.
Nos EUA, a pesquisa Gallup foi realizada por meio de entrevistas por telefone com 1.004 adultos com margem de erro de mais ou menos 4 pontos percentuais, com nível de confiança de 95%. Aconteceu de 13 de agosto a 30 de setembro de 2018.
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